quinta-feira, 17 de março de 2011

Nossa Missão

Batem os tambores de macumba. Uma roda é feita, todos vestidos de branco e é bem isso que queremos...um pouco de paz. Entoam-se os cantos daqueles que já passaram por aqui. Ensinam-nos a ter força e resignação nessa terra tão sofrida. Mas nosso canto não é de tristeza não, é de alegria por ter passado por tantas coisas e ter encontrado a luz. A luz que chamamos Olorum. Para outros Deus, Alá, Buda. E não importa denominações. Qualquer um que tenha a coragem de vestir a camisa do bem e tentar se melhorar merece um pouco de respeito e , por que não, admiração.

E na terra de brasilis onde "não há preconceito" ainda tem tanta gente que vê algo de errado nas diferenças, mas nos dias de hoje, quem não é diferente?
Já reparaste como o mar é o mesmo, mas em cada parte do planeta ele tem uma cor diferente? Em tudo há uma razão de existir. As diferenças não se anulam. Assim me disse um velho sábio.

Deus nos pôs no mundo para aprendermos e evoluirmos, independente do caminho. Ele não nos cobra grandes feitos, Ele só quer que aprendamos a lidar uns com os outros em paz.

Essa é a minha verdade, qual é a sua?

3 comentários:

  1. Acho a busca pela paz da mesma ordem de quem caminha tentando alcançar a linha horizonte, utópico por essência. À cada passo em direção à paz ela se afasta dois passos, mesmo assim, esse sonho serve para caminhar.



    Pensando do ponto de vista pragmático, a guerra é o "modus operandi" do ser humano. Estamos sempre em guerra, declaramos guerra para não sermos passivos e sim pró-ativos, com atitude e outros adjetivos que nos dão mérito. Onde se encontra paz? Já viu seleção de alguma coisa? Vestibular, estágio, emprego... não consigo não ver uma guerra entre os candidatos. Alguém tem que perder para que nós possamos ganhar.
    Desde que se aprendeu a escrever a palavra humano tem sido assim e não vislumbro a possibilidade de paz sem a guerra.



    no entanto, uma parte de mim se alenta de alguma esperança...
    JoHn Forbes Nash, o do filme mente brilhante, ganhou um nobel falando da teoria dos jogos e suas aplicações às diversas ciências. Ele transcendia a idéia dos jogos de soma zero( "para que eu ganhe você tem que perder") e trabalha com a idéia dos jogos cooperativos em que a soma dos ganhos coletivos supera os ganhos individuais. É quase póetico e mais bonito ainda por ser operacionalizável. No entanto, lembro agora que do ponto de vista econômico(economia em sentido amplo e não monetário) leva condiderável vantagem estratégica quem toma a iniciativa, pois condiciona o outro a fazer escolhas a partir do que o primeiro jogador fez.
    Enfim,

    "Hoje eu NÃO acordei com uma vontade danada de mandar flores ao delegado, de bater na porta do vizinho e desejar bom dia..."

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E então???