- Que monstro eu criei? Indagou a moça
Eram tantos minhas, meus, eu... E a vida dele passava a ser o primeiro lugar, até mesmo da vida dela. Mas como cobrar cuidados de alguém sem lhe dar esperanças? E a moça mostra seu romance num monólogo. E o moço conta sua história, onde o amor é apenas figurante. E o narrador observa tudo, tentando ser neutro. Às vezes toma partido pela moça, as vezes pelo moço, as vezes tem pena de si mesmo.
Por ser narrador onisciente, o único capaz de ler esses corações tão confusos...
Ela: Fez com que ele criasse auto-estima.
Ele: Queria amá-la com todas as forças, mas assim como ela o ensinara, parecia que ela amava-se mais do que qualquer coisa.
Ela: Sente-se culpada, porque se apaixonou.
Ele: Quer o futuro e ela, juntos numa cajadada só.
Eu, narrador, contando uma história sem vilões. Mostrando essa eterna montanha russa afetiva. Onde a presença física faz contentar o que fugiu pela janela. O sentimento de posse, de quem não possui. O que a sociedade vê, e o que as quatro paredes escondem. O rosto angelical de atitudes vil, e o diabo que chora, sente e ama...
Olá Tamyle, desejo que tudo esteja bem contigo!
ResponderExcluirMuito bom texto, não tão somente imáginário. De acordo com o que vemos todos os dias, sempre acontecendo. É de fazer pensar o seu texto. Agradável estar por aqui, gostei também da postagem anterior, parabéns! Desejo a você e todos ao redor iluminada felicidade, obrigado pelas visitas e comentários, abraços e até mais!
Querida amiga
ResponderExcluirEsta montanha russa afetiva
é o que nos torna humanos.
O tempo traz a resposta de muitas
dessas questões que o texto levanta.
Mas acredito que uma vida
é pouco tempo
para que tenhamos todas as respostas.
Que haja sempre em ti,
sonhos por sonhar.
E então? GOSTEI DEMAIS!
ResponderExcluirMuito bom, muito legal, de verdade!
E se eu nao consigo fazer um comentário meio profundo é porque o texto me deixou com várias ideias borbulhando aqui...
Beijos!
=]
E nem são as pessoas na maioria das vezes, são as circunstâncias, as perspectivas, as possibilidades, as visões e os olhares...
ResponderExcluir