Ao soltar meus lábios ele me olhava com aqueles olhos devoradores, olhos que despiam, olhos que só queriam estar fechados...
Pensei na eternidade em apenas um segundo, num segundo beijo...
E depois que essa sensação passa, percebo que as borboletas no estômago eram apenas fome.
Percebo que para se ter um fim, basta apenas ter um começo. Que a presença nos faz ter medo de ficar sós. E ter medo de ficar só significa ter medo de conviver consigo mesmo.
Que o amor derruba e constrói preconceitos e que é preciso se privar de todas as vaidades para se viver um grande amor...
Verdades machucam e só 'mentiras sinceras me interessam'...
Quero saber com quantos passos se faz uma longa caminhada?
Qual o preço do silêncio, a quantia da amargura, o valor da decisão?
Qual o preço do silêncio, a quantia da amargura, o valor da decisão?
Queria, apenas, ter olhos devoradores,
olhos que despem,
olhos que só querem estar fechados...
O título é 'pensamento' e o texto fala de olhos.
ResponderExcluirEu só consigo lembrar do Alberto Caeiro me dizendo todo dia que "Pensar é estar doente dos olhos" e me lembrando da importância do sentir.
O grande trunfo de ser humano ( e do ser humano) não é a possibilidade do pensamento, mas a inevitabilidade do sentimento.
Dizem que a vida é assim. Tenho relutado, mas estou quase cedendo.
ResponderExcluirBelíssimo!
"Percebo que para se ter um fim, basta apenas ter um começo. "
ResponderExcluirÉ mesmo assim a vida, a gente se engana, a gente acerta e se confunde com coisas iguais e parecidas e disfarçadas da mesma coisa.
Quer dizer, a gente nunca sabe de nada.
Eu li uma vez que a vida é como uma peça de teatro sem ensaio, a gente vai fazendo, vai improvisando...
Beijos e abraços saudosos!
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